Dependendo da idade, pode ser mais difícil fazer o diagnóstico do problema

 A infecção urinária é uma das infecções bacterianas mais frequentes entre as crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é um problema que acomete principalmente as meninas e o aumento da incidência ocorre entre os três e cinco anos de idade.

Conheça os sintomas

Os sintomas da infecção urinária dependem principalmente da idade da criança. As menores, com idade inferior a um ano, apresentam sinais bem pouco específicos, sendo que a febre pode ser o mais comum e mais fácil de se identificar. Vale ter atenção, ainda, a irritabilidade, recusa alimentar, icterícia (pigmentação amarela ou verde da pele e da parte branca do olho), distensão abdominal e baixo ganho de peso.

Após os dois anos de idade aparecem sintomas mais relacionados ao trato urinário dor, queimação, ardência ou desconforto durante ou após urinar, vontade mais frequente de urina, escapes de urina (inclusive durante o sono) e sensação de que a bexiga está sempre cheia.

Em consulta ao pediatra, procure auxiliar a criança na descrição desse sintomas para que o problema seja facilmente diagnosticado.

Infecção urinária tem tratamento

De acordo com especialistas do Ministério da Saúde, o tratamento inicial de infecção urinária em crianças é feito com antibióticos e nunca deve ser inferior a sete dias (o ideal é que dure 10 dias contínuos).

Quando a criança também apresenta sintomas que dificultam a eliminação da urina, o tratamento pode incluir orientações quanto ao hábito urinário adequado, como urinar ao acordar, urinar a cada três horas, urinar com pés apoiados.

Importante lembrar que, se a infecção urinária for frequente, é preciso uma investigação médica para descartar uma eventual má formação no aparelho urinário da criança.

Quando ainda há o uso de fraldas, a atenção com a higiene deve ser redobrada.  É muito comum que as bactérias presentes nas fezes migrem para o trato urinário, causando a infecção. Atenção redobrada no caso das meninas. Siga corretamente as orientações do pediatra.

Fonte: Ministério da Saúde

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