Febre, dor de cabeça, dor pelo corpo. Esses são alguns dos sinais mais comuns do organismo para avisar que algo não vai bem. Os sintomas são um dos principais meios utilizados para diagnosticar doenças. Mas e quando eles não aparecem? Muitas enfermidades se desenvolvem no corpo sem apresentar reações ou sintomas detectáveis em curto prazo. Quando descoberta, muitas vezes a doença já avançou para um estado crítico, podendo até levar a morte.

Diabetes, hipertensão arterial, hepatite e glaucoma são algumas das enfermidades assintomáticas, conhecidas como doenças silenciosas. Nesse grupo, também entram alguns tipos de câncer, como de mama, próstata e intestino. No combate às doenças silenciosas, a prevenção é fundamental e a informação é um dos primeiros passos para precaver-se dessas enfermidades.

Prevenção está associada à adoção de hábitos saudáveis de saúde e higiene, alimentação balanceada e atividade física regular. Além disso, é recomendável buscar orientação de profissional de saúde, que poderá avaliar de maneira ampla as condições do paciente, como fatores de riscos, sociais, culturais e familiares.

Evitar fatores de riscos, como o hábito de fumar, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o uso de drogas, são atitudes importantes para a prevenção das doenças silenciosas, bem como o cultivo de relações afetivas e familiares estáveis.
Conheça as principais doenças silenciosas e as formas de prevenção:

Diabetes– de acordo com estudo publicado pela Associação Latinoamericana de Diabetes, metade das pessoas que têm Diabetes Mellitus não sabe que está com a doença. Causado pela insuficiência na produção de insulina, o que ocasiona aumento de açúcar no sangue (glicose), o diabetes é uma das principais doenças da atualidade.

Para prevenir-se da enfermidade, a indicação é adotar uma dieta saudável, manter o peso dentro dos índices de normalidade, praticar atividade física regular e realizar glicemia, anualmente, a partir dos 40 anos.

Osteoporose– caracteriza-se pela destruição das células que formam os ossos, ocasionando fraqueza e facilitando a ocorrência de fraturas. Segundo o instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 80% dos casos ocorrem em mulheres. Praticar atividade física regular, tomar diariamente 15 minutos de sol antes das 10h e após às 16h, com uso de protetor solar e manter dieta rica em cálcio são formas de prevenção.

Hipertensão arterial– é a elevação da pressão arterial acima dos valores considerados normais, podendo causar lesões em diferentes órgãos, como cérebro, coração, rins e olhos. A doença é mais comum em pessoas de meia idade e idosos, mas também pode acometer jovens. A adoção de hábitos saudáveis é a melhor prevenção, já que obesidade, sedentarismo, alcoolismo e estresse são as principais causas da doença.

Câncer de mama– surge com o desenvolvimento anormal das células do seio que crescem e substituem o tecido saudável. O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo, pode crescer e se espalhar para áreas próximas. O tumor geralmente é indolor e pode se espalhar para órgãos vitais como fígado, cérebro e pulmão. Fazer um autoexame mensalmente e mamografias anuais a partir dos 50 anos é uma importante forma de precaução.

Glaucoma– origina-se pelo aumento da pressão interna do olho. Na maioria dos casos, as pessoas não apresentam sintomas até o nervo óptico ser atingido. Nesse caso, a visão fica comprometida. Se observar dificuldade na visão lateral, perceber que está perdendo nitidez da distância dos objetos, procure seu médico de confiança. É importante consultar um oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, para medir a pressão ocular. Além disso, as pessoas que possuem fatores de risco como hipertensão, diabetes e glaucoma na família devem fazer avaliações de seis em seis meses.

Alzheimer– é a degeneração progressiva do cérebro. Começa por volta dos 65 anos, levando a perda das habilidades de pensar, raciocinar e memorizar. Por vezes, os primeiros sintomas passam despercebidos pelo paciente e pelos próprios familiares. É comum as pessoas associarem o esquecimento à idade. É importante a identificação dos primeiros distúrbios de memória para possível início de tratamento com o intuito de retardar a progressão da doença, até o momento sem cura. Estabelecer rotinas, incentivar a independência, as habilidades pessoais e evitar confrontos são algumas formas de ajudar o paciente.

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