Raios ultravioletas, naturais ou artificiais, podem levar à danificação do DNA e são responsáveis por até 90% dos casos de melanoma – especialmente na pele clara e com muitas pintas (ou nevos). A única maneira de prevenção do câncer melanoma é evitar a exposição a raios UV utilizando protetores solares e barreiras físicas como roupas apropriadas, chapéus e óculos escuros.

O médico que identifica a presença da doença é o dermatologista, por meio de um acompanhamento regular e reconhecimento de lesões suspeitas. Além de consultas anuais ao dermatologista, Dr. Elimar reforça atenção aos sinais do corpo. “Os primeiros sinais do câncer melanoma são pintas – no caso dessa doença, mais comuns nas pernas das mulheres e no tronco dos homens. É essencial saber diferenciar as inofensivas das suspeitas”.

Apesar de o melanoma aparecer em diferentes condições, o especialista recomenda seguir a regra chamada ABCDE para avaliar as machas do corpo:

Assimetria: “Trace uma linha imaginária no centro da pinta e avalie se os dois lados são iguais. Pintas assimétricas precisam ser investigadas”.

Bordas irregulares: “Pintas inofensivas geralmente têm bordas uniformes. Aquelas com bordas irregulares devem ser avaliadas.”

Cor: “Muitas vezes as pintas não têm uma coloração uniforme, e isso pode não ser um problema. Observe com mais atenção aquelas que mudam de cor ou que apresentam cores inusitadas como as brancas, cinzas, vermelhas ou azuis”.

Diâmetro: “Todas a pintas com mais de 6 milímetros devem ser analisadas”.

Evolução: “Todas as pintas já existentes precisam ser acompanhadas para avaliar possíveis mudanças de tamanho, forma ou cor. É recomendado que as pessoas com muitas pintas pelo corpo façam mapeamento com dermatoscopia digital”.

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