Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estiveram na fábrica da Backer, no bairro Olhos D’água, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (14). Na vistoria desta tarde, além de conferir se a empresa cumpre a interdição, os agentes fizeram nova vistoria nos tanques e equipamentos. O espaço está fechado desde 10 de janeiro.

A pasta federal não deu mais detalhes da visita, considerada de rotina. A cervejaria responde atualmente a três processos, todos em Brasília. Pelo Mapa, são dois procedimentos, um administrativo e um criminal, relacionados à suspensão de comércio e produção das bebidas supostamente contaminadas.

O outro processo, também administrativo, foi aberto pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por problemas no recall das cervejas. A ação pode render multa de R$ 10 milhões.

A Polícia Civil não fez nenhuma denúncia contra a empresa. O inquérito que investiga o caso já dura 38 dias. As investigações começaram em 8 de janeiro. Até o momento, 34 casos são acompanhados pela polícia. Seis pessoas já morreram e, em uma delas, a intoxicação por dietilenoglicol foi confirmada.

A  Backer já demitiu 150 funcionários diretos e prestadores de serviços terceirizados. A empresa também está com bens bloqueados e o Templo Cervejeiro, interditado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também determinou o recolhimento de todos os 82 lotes de bebidas da marca, além da interdição de todas as cervejas produzidas pela empresa com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.

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