A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança da Saúde, divulgou nesta segunda-feira, 12, o resultado do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, realizado entre 05 a 10 de novembro. O índice é de 3,3%, número considerado de médio risco de acordo com o Ministério da Saúde e que deixa o município em estado de alerta.

Mais uma vez a maioria dos focos encontrados está nas residências, sendo eles caixas d’agua (11,9%); tambores e toneis (16,9%); vasos de plantas e bebedouros de animais (32,25%), calhas e lajes (15,3%); pneus (15,3%) e tampas e garrafas plásticas (8,5%).

Dos 61 bairros analisados, 31 apresentaram resultados positivos. São eles: Ponte Nova, Universitários, Caladinho de Cima, Aparecida do Norte, Vila Bom Jesus, Centro, Santa Terezinha II, Nazaré, Bom Jesus, Todos os Santos, Nossa Senhora do Carmo, JK, Contente, Jardim Primavera, Frederico Ozanan, Caladão, Alipinho, Olaria, Melo Viana, Santo Antônio, Manuel Maia, Padre Rocha, São Domingos, Recanto Verde, Silvio Pereira I, Silvio Pereira II, Santa Cruz, Córrego Alto, Surinan, Floresta e São Vicente.

“Devido às chuvas de quinze dias atrás, já era esperado o aumento do Liraa, tendo em vista que muitos depósitos se mantiveram com água durante esse período. Mas o município já está programado para afetivas um novo projeto de destruição de focos, principalmente doa bairros com maior índice de infestação” afirmou a Gerente de Vigilância em Saúde, Vania Tavares.

Dentre as ações de combate as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e outros mosquitos (Arvoviroses) o município lançou no início de novembro o Plano Municipal de Contingência de Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que tem como objetivo reduzir a morbimortalidade por dengue, chikungunya e Zika, e o impacto das epidemias no município, além de estabelecer um planejamento prévio das ações de combate às arboviroses. O plano de contingência é dividido em quatro fases e todas possuem um conjunto de ações definidas de acordo com a situação do município:

Fase 0: Quando a taxa de incidência for de 100 casos notificados  de 100 mil habitantes, sem registro de óbitos;

Fase 1: Quando a taxa de incidência for de até 300 casos notificados de 100 mil habitantes ou caso ocorra registro de óbito ou introdução/reintrodução de um novo sorotipo de dengue ou chikungunya acima de 50% das amostras em quatro semanas consecutivas.

Fase 2: Quando a taxa de incidência for de casos até 200 notificados de 100 mil habitantes ou aumento do número de solicitações para tratamento de arboviroses no limite da quantidade de leitos disponíveis na região.

Fase 3: Quando a taxa de incidência for de até 500 casos notificados de 100 mil habitantes ou o aumento no número de solicitações de internação para tratamento das arboviroses acima da quantidade de leitos disponíveis na região.

As ações de cada fase variam entre a realização de mutirões de limpeza e Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa); solicitação de medicamentos; aplicação de fumacê; UBV pesado e costal; intensificar as ações de mobilização social; solicitar apoio técnico, operacional e financeiro para a Secretaria Estadual de Saúde; avaliar a necessidade de contratação temporária de profissionais de saúde (técnicos de laboratórios, digitadores, médicos, enfermeiros, entre outros); ofertar atendimento especializado (reumatologista e fisioterapeuta) dos casos crônicos de chikungunya; entre outras,  de acordo com a necessidade atual do município.

Vale lembrar a partir do dia 19 de novembro de 2018 a abril de 2019 as residências receberão mais visitas de agentes de endemias. Serão cerca de quatro visitas a cada 15 dias e a partir da sexta visita, será possível saber onde estão os principais focos do mosquito e combatê-lo. O objetivo dessas visitas quinzenais é destruição de foco. São “visitas relâmpago” e o agente não poderá demorar, mas deverá retirar todo tipo de depósito que acumule água. As residências que não possuírem focos, serão consideradas casas colaboradoras e receberão menos visitas.

O combate ao mosquito Aedes aegypti deve começar nas residências com medidas simples no dia-a-dia de vistoria e eliminação de possíveis focos do mosquito transmissor. Dentre elas, manter pneus sem água e em lugares cobertos; guardar garrafas e baldes vazios sempre virados para baixo; lavar e secar as vasilhas dos animais antes de trocar água ou ração; desobstruir as calhas e tampar caixas d’água, poços e reservatórios de água em tempos de desabastecimento.

SERVIÇOS
Seção de Controle de Zoonoses de Coronel Fabriciano
Rua Afonso Damasceno, número 839, no bairro Nazaré.
Atendimento: segunda a sexta, das 8h às 17h.
Mais informações, dúvidas e denúncias pelo telefone 3846-7614.

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