Verba extra será distribuída aos municípios com base em três critérios: o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde; a melhora das condições de saúde da população; e a adesão a programas estratégicos, como Saúde Bucal e Saúde na Hora (Foto: divulgação/ Ministério da Saúde)

A partir de agora, os municípios brasileiros que conseguirem melhorar a saúde da população vão receber dinheiro extra do Ministério da Saúde. Esse é um dos objetivos do Programa Previne Brasil, lançado nessa terça-feira (12), em Brasília, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Desta forma, mais de 50 milhões de brasileiros que não recebiam assistência adequada terão acesso aos serviços de saúde da Atenção Primária, que cuida dos problemas mais frequentes, como diabetes e hipertensão por meio de consultas médicas, exames e vacinação. O recurso disponível para o Previne Brasil é de R$ 2 bilhões de reais, gerados por economias que o próprio Ministério da Saúde fez, como explica o ministro Luiz Henrique Mandetta. 

“Esses R$2 bilhões a mais, é no orçamento que nós temos gerado da economia dos processos de compra de medicamentos, propagandas que se fazia de maneira não necessária. É o Ministério da Saúde mais focado em buscar o resultado na aplicação dos recursos da Saúde, nós estamos aumentando gestão, aumentando economia e cada centavo colocando em prevenção, em Atenção Primária, em prevenção das doenças”.

Essa verba extra será distribuída aos municípios pelo governo federal com base em três critérios: o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, principalmente quem recebe benefícios sociais, crianças e idosos; a melhora das condições de saúde da população, como impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e a adesão a programas estratégicos, como Saúde Bucal e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população dos serviços, abrindo durante o almoço, à noite ou aos fins de semana.
 

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