Anunciado oficialmente em 11 de abril pelo Atlético, o diretor de futebol Rui Costa ainda não conseguiu ganhar a confiança de grande parte da torcida alvinegra. Entrevistado nesta quinta-feira (9), na Cidade do Galo, ele falou sobre esta ‘Era’, que ganhou fôlego com a contratação do volante Allan junto ao Liverpool.
Segundo o dirigente, o termo ‘Era’ o deixa lisonjeado, mas deve ser substituído por “ciclo”. 

“Desde que cheguei ao Atlético, vejo que existem profissionais que se dedicam ao clube todos os dias. Nem sempre a vitória chega e, há muito tempo inclusive, ela não vem para nós. Se tivéssemos ido à final da Sul-Americana e a conquistado, talvez a conversa seria outra hoje”, comenta Costa ao ser questionado sobre a entrega de resultados em sua gestão.

“Cheguei no meio de uma temporada, que era um momento difícil do clube. Fiz o máximo, sempre o máximo, como devo fazer, como profissional pago pelo clube. Não quero prestígio pessoal. Não vivemos de contratação. O trabalho do executivo não é so contratar. Sou responsável por uma centena de pessoas.  Na dificuldade econômica, quem dá a cara a bater é o executivo. Você tem que controlar orçamento e reestruturar a equipe, e isso é complicado”, acrescenta.

Ainda de acordo com Rui, “errar e acertar em contratações faz parte desse trabalho e que, em quatro meses de Atlético, já estava sendo criticado como se tivesse há quatro anos. “A melhor maneira de conquistar prestígio é ganhando. Um Mineiro, um Brasileiro…”, conclui.

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