O trabalho de prevenção de lesões realizado pelo departamento médico do Atlético gerou resultados importantes, com diminuição significativa do número de lesões.

Para o comandante do DM atleticano, Rodrigo Lasmar, que também dirige o departamento médico da Seleção Brasileira, os números positivos são resultado de um trabalho intenso e multidisciplinar.

“Esses resultados se devem a vários aspectos. A diretoria sempre se pautou por um investimento contínuo em infraestrutura. O nosso centro de treinamento é considerado o melhor do Brasil, já há alguns anos, e não nos acomodamos com isso. Então, continuamente, investimos em equipamentos, infraestrutura e na capacitação e profissionais em cada setor”.

Na correlação de lesões pelo número de jogos disputados, houve diminuição de 50% do número de lesões em comparação à média das últimas quatro temporadas.

Considerando os estiramentos musculares, a redução foi 75% em relação à média dos últimos quatro anos.

O afastamento total por lesões diminuiu 63% em relação às últimas quatro temporadas, enquanto o afastamento total por lesões musculares diminuiu 66%.

O tempo de afastamento total de lesões dos atletas considerados titulares também teve uma queda expressiva, passando de 648 dias, em 2016, para 273 dias, em 2017, e 175 dias em 2018.

De acordo com levantamento feito pelo site Globo.com, o Galo foi o time da Série A do Campeonato Brasileiro que menos perdeu jogadores por lesão em 2018. com fortalecimento preventivo individualizado.

Ao longo do ano, foram apenas 17 contusões que tiraram jogadores de pelo menos uma partida oficial. O Flamengo, segundo colocado nesse quesito, teve 25 baixas em 2018, enquanto o Grêmio, clube que mais sofreu com lesões, teve 64 baixas médicas.

Segundo Rodrigo Lasmar, foi criado um setor específico dentro do departamento médico, onde se desenvolveu um programa de prevenção de lesões e recuperação de atletas após treinos e jogos.

“Há cerca de dois anos, implementamos um setor exclusivo dentro do departamento médico, onde temos um fisioterapeuta, o Guilherme Fialho, que fica junto ao nosso fisiologista, o Roberto Chiari, desenvolvendo um protocolo de prevenção de lesões e recuperação pós-treino e pós-jogos. Isso nos permite analisar e identificar as deficiências de cada jogador, e corrigi-las com análises biomecânicas e avaliações de força”.

próximo artigoNovidades em 2019 no ZUG
Artigo seguinte‘É um escândalo ele nunca ter ganho’, diz Buffon sobre prêmio de Bola de Ouro a Neymar